HOJE ESTOU CONTENTE

Não preciso medir palavras
Com medo da reação das línguas

Métricas, rimas, emendas pra quê?
Se no fim a injustiça reina!

Pelas mazelas
Que abominam a terra
Corrupção, mentiras

Propinas brasileiras são muitas
As leis muito mais
De gravidade palpitante

É preciso falar das pedras

Povo descrente da boa vontade, alheio
Vendido à ferocidade da miséria
Na disputa pelas cestas básicas

O tempo de acreditar torna-se mais curto
Insisto e fico contente, não me curvo

Nas sombras de mim estou salvo
Das mentiras que a mim são jogadas
Não significam verdades absolutas

Hoje estou feliz
Ainda não me conseguiram “doutrinar”

Pipocas frias não falam por mim

Politicagem: câncer do mundo

Ainda guardo nas masmorras do meu crânio:
A massa branca que não me faz acéfalo.

Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 26/04/2007
Código do texto: T464819
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