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Não preciso medir palavras
Com medo da reação das línguas
Métricas, rimas, emendas pra quê?
Se no fim a injustiça reina!
Pelas mazelas
Que abominam a terra
Corrupção, mentiras
Propinas brasileiras são muitas
As leis muito mais
De gravidade palpitante
É preciso falar das pedras
Povo descrente da boa vontade, alheio
Vendido à ferocidade da miséria
Na disputa pelas cestas básicas
O tempo de acreditar torna-se mais curto
Insisto e fico contente, não me curvo
Nas sombras de mim estou salvo
Das mentiras que a mim são jogadas
Não significam verdades absolutas
Hoje estou feliz
Ainda não me conseguiram “doutrinar”
Pipocas frias não falam por mim
Politicagem: câncer do mundo
Ainda guardo nas masmorras do meu crânio:
A massa branca que não me faz acéfalo.
Não preciso medir palavras
Com medo da reação das línguas
Métricas, rimas, emendas pra quê?
Se no fim a injustiça reina!
Pelas mazelas
Que abominam a terra
Corrupção, mentiras
Propinas brasileiras são muitas
As leis muito mais
De gravidade palpitante
É preciso falar das pedras
Povo descrente da boa vontade, alheio
Vendido à ferocidade da miséria
Na disputa pelas cestas básicas
O tempo de acreditar torna-se mais curto
Insisto e fico contente, não me curvo
Nas sombras de mim estou salvo
Das mentiras que a mim são jogadas
Não significam verdades absolutas
Hoje estou feliz
Ainda não me conseguiram “doutrinar”
Pipocas frias não falam por mim
Politicagem: câncer do mundo
Ainda guardo nas masmorras do meu crânio:
A massa branca que não me faz acéfalo.