Ao fogo verde do desejo...

Some teus olhos nos incríveis azuis da tarde

Onde a paisagem explode

Feito bejjo de abacaxi e menta

Queimando a alma levemente

No fogo verde do desejo

Percorrendo o corpo

Como se movem

As danças imateriais noturnas.

Como rios que dançam entre ventos tépidos

Quisera morrer entre o perfume da tua presença

e o rumor confuso do passado colhido da alegria

Dormirás então a face pura como a pluma das carícias

Ameigarás a alma (tecida suavemente) com o riso feliz

dos gozos ilesos

Excitando a magia do encantamento

Até provocar o dia

vertendo novamente desejo

Sobre a inutilidade do infinito.

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2014/janeiro