Inquilina...
Em meu mundo de melancolia,
Moradora permanente se faz a agonia,
Impera absoluta essa tristeza,
Ainda que eu sorria...
Sigo assim,
Tentando me livrar,
Desta inquilina que habita em mim,
Luta árdua...desesperada...
Dias...noites...madrugadas,
Ânsia que a felicidade, faça aqui morada,
Ainda que tardia,
Que não cobre como a tristeza pela moradia,
Consumindo toda minha energia...
Ao pensar em tal situação,
Vivo a meditar então,
Não deveria ser eu a receber,
Pagamento pela morada?
Como pagamento, a agonia,
Tem banhado todos os dias,
Minha alma em pranto,
Acompanhados por soluçõs e ais, uma dor voraz,
Que me consome, cada vez...mais...