ausências

Quando amei?

E se amei, quanto?

Como medir

Coisas inefáveis com réguas

Tão concretas

Talvez nunca

Como amar se sou

Tão faminto

Se amar é dar

Se amar é ser.

Ausente do meu corpo

Onde me habito

onde me encontro

em tantos escombros

E das vezes

Que o coração

Se inundou

De tanto sentimento,

Será mesmo amor

Ou a birra satisfeita;

O doce conquistado

O brinquedo requerido

Tantas esquinas

Praças e botequins

Tantos ônibus

E tantos livros que li

E tudo que eu queria era uma resposta

Pueril sonho de quem vive

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 10/01/2014
Reeditado em 10/01/2014
Código do texto: T4644211
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