ausências
Quando amei?
E se amei, quanto?
Como medir
Coisas inefáveis com réguas
Tão concretas
Talvez nunca
Como amar se sou
Tão faminto
Se amar é dar
Se amar é ser.
Ausente do meu corpo
Onde me habito
onde me encontro
em tantos escombros
E das vezes
Que o coração
Se inundou
De tanto sentimento,
Será mesmo amor
Ou a birra satisfeita;
O doce conquistado
O brinquedo requerido
Tantas esquinas
Praças e botequins
Tantos ônibus
E tantos livros que li
E tudo que eu queria era uma resposta
Pueril sonho de quem vive