Essa noite
Essa noite, por certo, será mais uma noite de insônia,
Em que, debalde, tentarei dormir sem tua companhia,
Em que procurarei por tua presença nesta cama vazia,
E, de novo, terei que me satisfazer só, sem parcimônia.
É triste para mim manter-me neste eterno solilóquio,
a teu aguardo, que chegues súbito em dado momento,
quando nem mesmo vens e, carente de sentimentos,
a que me entrego, ao invés de em habitual colóquio.
Já não mais suporto olhar para esses lençóis desfeitos,
Que ainda rescendem a teu corpo, a nosso tanto amor,
Amarfanhados, amassados, ainda lembram-me o ardor
De teu corpo nu, exposto naqueles momentos perfeitos.
E, dessas tantas lembranças, vergastado pelos açoites
Dos tantos beijos e carícias mútuas entre nós trocadas,
Permanece no ar a pergunta – Por que, minha amada,
Não vens logo e comigo ficas, ao menos por esta noite?
Essa noite, por certo, será mais uma noite de insônia,
Em que, debalde, tentarei dormir sem tua companhia,
Em que procurarei por tua presença nesta cama vazia,
E, de novo, terei que me satisfazer só, sem parcimônia.
É triste para mim manter-me neste eterno solilóquio,
a teu aguardo, que chegues súbito em dado momento,
quando nem mesmo vens e, carente de sentimentos,
a que me entrego, ao invés de em habitual colóquio.
Já não mais suporto olhar para esses lençóis desfeitos,
Que ainda rescendem a teu corpo, a nosso tanto amor,
Amarfanhados, amassados, ainda lembram-me o ardor
De teu corpo nu, exposto naqueles momentos perfeitos.
E, dessas tantas lembranças, vergastado pelos açoites
Dos tantos beijos e carícias mútuas entre nós trocadas,
Permanece no ar a pergunta – Por que, minha amada,
Não vens logo e comigo ficas, ao menos por esta noite?