ESTOU!

Estou inerte, sinto um frio

A apertar-me o coração

Tenho a mente em desvario

Pareço tal como um rio

Que às vezes seca…no verão!

Eu bem quero entender

Porque este mundo mudou?

Mas não consigo saber

A razão desse querer

Que a minha alma, parou!

Vejo à minha volta, a ira

Injustiça e falsidade

Vingança e até mentira

E o Ser Humano conspira

Esquecendo a própria verdade!

Reina a inveja também

A injúria, a arrogância

E os valores que eram do bem

Já partiram pró além

Pra dar lugar, á ignorância!

A cada dia que passa

Há um segundo, disperso

Marcado por uma raça

Pensando em fazer, desgraça

Espalha-la pl`o universo

Estou pasmado, e delirando

Mas nada, posso fazer

Fico pois aqui chorando

Não sabendo até quando

Venha outro mundo aparecer!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 08/01/2014
Código do texto: T4641817
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