SOLIDÃO

Foi no silêncio da noite,

que uma letargia,

vazia, sem memória

ou sonhos

que me alimentassem

a ausência de sons, que despertei

pra mina condição solitária.

Os raros lampejos de consciência,

acompanhados de tristezas

que me vigiam a vida,

Neste vácuo, espécie de limbo, neutro,

Foi que vi, neste instante passageiro

De lucidez, uma voz interior que me chamava

Á realidade, e nesta inesperada clareza

Me percebo sozinha no escuro

Impregnada de solidão

E sem lugar nenhum pra fugir...

lin quintino
Enviado por lin quintino em 07/01/2014
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