QUANDO A SAUDADE VEM!
A saudade bateu-me à porta
Só que a não deixei entrar
Sei que ela me conforta
Mas meu alento até corta
Deixa triste o meu olhar!
Eu não a quero receber
Mesmo se o silêncio demora
Porque para entristecer
Basta às vezes só ver
Um pobre rosto…que chora!
E quando a saudade vem
Fica no peito a insistir
Que há saudades de um alguém
Deixando-me a mim também
Sem vontade pra sorrir!
Não a quero cá em casa
Pois fere-me o coração
Deixa-o ardendo em brasa
Que até a vida me atrasa
Rouba-lhe a cor e a razão!
Mas às vezes falta faz
Sentir essa tal saudade
Que uma certa calma traz
E a alma adormece em paz
Mais suave…em liberdade!