QUANDO A SAUDADE VEM!

A saudade bateu-me à porta

Só que a não deixei entrar

Sei que ela me conforta

Mas meu alento até corta

Deixa triste o meu olhar!

Eu não a quero receber

Mesmo se o silêncio demora

Porque para entristecer

Basta às vezes só ver

Um pobre rosto…que chora!

E quando a saudade vem

Fica no peito a insistir

Que há saudades de um alguém

Deixando-me a mim também

Sem vontade pra sorrir!

Não a quero cá em casa

Pois fere-me o coração

Deixa-o ardendo em brasa

Que até a vida me atrasa

Rouba-lhe a cor e a razão!

Mas às vezes falta faz

Sentir essa tal saudade

Que uma certa calma traz

E a alma adormece em paz

Mais suave…em liberdade!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 07/01/2014
Código do texto: T4640313
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