[Amor de segunda]

Aquele,

da segunda-feira,

da segunda hora depois daquela,

da segunda opção [a do desespero?]

da segunda porta da solidão,

ou pior:

da segunda sala do coração...

Um amor assim — sempre pede [até implora]

mais do que está disposto a dar!

Enfim, amor de segunda mão,

não quero: não recebo e não dou!

Amor, só serve se for de primeira;

então, nada, ninguém tem prioridade maior

que a de um amor de primeira mão,

amor tramado e vivido na primeira sala do coração!

[Ah, mas este amor tem passado ao largo de mim!]

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[Ilhabela, 29 de dezembro de 2013]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 07/01/2014
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