O Romancista
Deixa soar a música que em si carrega a melodia.
O romancista chora, e que as lágrimas no rosto.
Desabem sobre a pele fluindo como a poesia.
No papel, chora as desgraças que do mundo, escondeu no riso.
E escondido entre as estrofes, partilha sua dor.
A poesia fala e seus versos revelam o impreciso.
E ajusta as cravelhas dos sentimentos desafinados.
E que em forma de poesia, o poeta lave a alma
E, termine o seu poema, com os ânimos renovados.
E que as lágrimas se misturem com papel e tinta
E que os sentimentos se materializem em rimas e métricas
E que o poeta em seu interior sinta
Que a poesia terminada nunca trará o seu amor
E que as lágrimas de sua paixão não almejada
Nunca se dissiparão, restando sempre, a dor.