O Romancista

Deixa soar a música que em si carrega a melodia.

O romancista chora, e que as lágrimas no rosto.

Desabem sobre a pele fluindo como a poesia.

No papel, chora as desgraças que do mundo, escondeu no riso.

E escondido entre as estrofes, partilha sua dor.

A poesia fala e seus versos revelam o impreciso.

E ajusta as cravelhas dos sentimentos desafinados.

E que em forma de poesia, o poeta lave a alma

E, termine o seu poema, com os ânimos renovados.

E que as lágrimas se misturem com papel e tinta

E que os sentimentos se materializem em rimas e métricas

E que o poeta em seu interior sinta

Que a poesia terminada nunca trará o seu amor

E que as lágrimas de sua paixão não almejada

Nunca se dissiparão, restando sempre, a dor.

Hayza Vilela
Enviado por Hayza Vilela em 06/01/2014
Reeditado em 15/01/2014
Código do texto: T4638371
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.