Meu demônio
Só não quero me transformar
Num pseudo ser humano
Com o coração de pedra
Descrente do amor
Alheio à mulher
E indiferente à dor.
Enquanto isso luto, me rasgo, sangro
Nas mais ridículas batalhas
Tentando me vacinar,
Não me contagiar
Ou apenas conviver
Com a hipocrisia
Exposta em out doors
Fincados nos rostos marotos
Ou cruéis,
Inclusive naquele rosto triste,
Imparcial e cansado
Mostrado no espelho todas as manhãs.
[ e os bêbados do final da tarde
esbanjam e desperdiçam gargalhadas.]