ANDEIRO
O poeta vai passando pela vida
como um reflexo dourado de peixe,
como o ritmo assimétrico dos passos.
Um polígono virtual de paixões,
um facho finito de luz,
um fluxo de rio sinuoso.
Vai por aí, buscando caminhos,
como uma fera ferida de realidade,
querendo uma campina de horizontes plausíveis.
O poeta vai passando pela vida
como um reflexo dourado de peixe,
como o ritmo assimétrico dos passos.
Um polígono virtual de paixões,
um facho finito de luz,
um fluxo de rio sinuoso.
Vai por aí, buscando caminhos,
como uma fera ferida de realidade,
querendo uma campina de horizontes plausíveis.