Sinfonia de um só
Nesta solidão que transcorrem meus dias,
Ensimesmado, recolhido só em meu recanto,
Sem ter quem me ouça o pranto ou o canto,
A divagar imerso em mim, em minhas poesias.
Parece até que meu amor se tornou mouco,
Que não ouve as canções que debalde entoo,
A sua eterna procura, à espera para o voo
Do amor, ou então, de vez, me tornei louco.
Sinto-me também como a solitária baleia 52,
Que vaga há décadas, só, pelos mares do norte,
Distante de todas, indiferente à própria sorte,
Que não ouvem os clamores, nem agora ou depois.
Seu canto de amor, emitido em alta frequência,
Superior ao das demais, que não o podem ouvir,
Ressoa pelas profundidades abissais, a repetir,
Que jamais transmitirá a outrem sua essência.
Nesta solidão que transcorrem meus dias,
Ensimesmado, recolhido só em meu recanto,
Sem ter quem me ouça o pranto ou o canto,
A divagar imerso em mim, em minhas poesias.
Parece até que meu amor se tornou mouco,
Que não ouve as canções que debalde entoo,
A sua eterna procura, à espera para o voo
Do amor, ou então, de vez, me tornei louco.
Sinto-me também como a solitária baleia 52,
Que vaga há décadas, só, pelos mares do norte,
Distante de todas, indiferente à própria sorte,
Que não ouvem os clamores, nem agora ou depois.
Seu canto de amor, emitido em alta frequência,
Superior ao das demais, que não o podem ouvir,
Ressoa pelas profundidades abissais, a repetir,
Que jamais transmitirá a outrem sua essência.