Não me prives
Não, não me prives jamais deste enlevo que sinto
De ver teu corpo nu, a minha espera, em meu leito,
De sentir o suave contato de teus seios em meu peito,
De inebriar-me com teu doce sabor, suave absinto.
Não, por favor, eu te suplico, sem ele eu sucumbo,
Sem o ameno calor que teu corpo sempre irradia,
Que torna noite de inverno em verão e me contagia,
Acelerando-me o coração, que bate surdo como bumbo.
Não me prives deste acalanto com que me envolves,
Cessando o infindo pranto, transbordante de alegria,
Transformando tudo em temas que canto em poesia,
Que, sem ti, sem sentido se desfaz e no éter se dissolve.
Não me prives jamais de tua tão ansiada presença,
Aguardada por tantas décadas, por muito tempo,
No mais recôndito de mim, de meus sentimentos,
Que manteve latente, em meu peito, tua essência.
Não, não me prives jamais deste enlevo que sinto
De ver teu corpo nu, a minha espera, em meu leito,
De sentir o suave contato de teus seios em meu peito,
De inebriar-me com teu doce sabor, suave absinto.
Não, por favor, eu te suplico, sem ele eu sucumbo,
Sem o ameno calor que teu corpo sempre irradia,
Que torna noite de inverno em verão e me contagia,
Acelerando-me o coração, que bate surdo como bumbo.
Não me prives deste acalanto com que me envolves,
Cessando o infindo pranto, transbordante de alegria,
Transformando tudo em temas que canto em poesia,
Que, sem ti, sem sentido se desfaz e no éter se dissolve.
Não me prives jamais de tua tão ansiada presença,
Aguardada por tantas décadas, por muito tempo,
No mais recôndito de mim, de meus sentimentos,
Que manteve latente, em meu peito, tua essência.