ENJAULADA

Uma paixão prisioneira
Em limites imaginários
Arranha em desespero
A hera úmida dos porões.

     Espreita no côncavo
     Da sua última esperança
     O momento inexato do salto
     Que a devolverá ao possível!
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 03/01/2014
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