Amor e Sabre
Já vem você novamente
empunhando esta faca cortante,
alisante lâmina em meu coração.
Espero-te, veneno de serpente,
meu quente braço, meu horizonte
demarcando seu eterno espaço.
Vomite através dos seus lábios
o meu nome, minha fome de você,
encarne-me seu prazer,
faça de seus arrepios, seus cios,
uma devoção a mim.
Venha sabre maculado de vermelho,
vermelho do peito meu.
Venha jeito de gostar vil, sangrento,
apodere-se, espinho violento,
destes versos, destes acessos.
Poema escrito no início da década de oitenta e que deu nome ao meu primeiro livro Amor e Sabre!
Já vem você novamente
empunhando esta faca cortante,
alisante lâmina em meu coração.
Espero-te, veneno de serpente,
meu quente braço, meu horizonte
demarcando seu eterno espaço.
Vomite através dos seus lábios
o meu nome, minha fome de você,
encarne-me seu prazer,
faça de seus arrepios, seus cios,
uma devoção a mim.
Venha sabre maculado de vermelho,
vermelho do peito meu.
Venha jeito de gostar vil, sangrento,
apodere-se, espinho violento,
destes versos, destes acessos.
Poema escrito no início da década de oitenta e que deu nome ao meu primeiro livro Amor e Sabre!