2014
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Com cheiro de natureza...
Passos firmes e soltos...
Risos alegres e contagiantes...
Corpo ensolarado,
“fulgor” a flor da pele.
Pele da cor da vida, viva.
Todos o querem, todos o esperam,
Com suas “melhores roupas”,
E de “sapatos novos”.
Todas as “casas” de portas abertas,
“Estão...”
As pessoas, vestem suas antigas roupas novas:
de humana.
Os ouvidos, agora escutam
o grito daquele homem...
Os olhos, agora veem
aquele ser humano nu,
na esquina da avenida, São Clemente.
Aquela criança, que, por ser criança,
ainda tem nos olhos, o brilho da vida...
E brinca de ser malabarista,
Sobre um palco iluminado por refletores
De cor vermelha, verde e amarela,
Diante de uma plateia de “predadores...”
Para a sua vida preservar.
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Só os homens que são os mesmos,
Ainda, os mesmos velhos homens,
Vestidos de tecidos e couros
Novos-velhos.
Cantando a mesma canção.
Falando o mesmo texto.
Andando ainda sobre o tapete,
O tapete de vida de homens,
Dos homens-humanos,
Transformados em escravos
Para a construção de um
Mundo Melhor.
Que no Natal e no Ano Novo,
Deixam de serem escravos
Para serem escravos-mendigos.
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Trazendo vida, nascimento, recomeço,
começo, O novo... Que o homem um dia,
também, assim venha...
“novohumano”, mais humano.
Um 2014 realmente 2014 – um ano novo- para todos!
Camaçari, domingo, 29 de dezembro de 2013.
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Com cheiro de natureza...
Passos firmes e soltos...
Risos alegres e contagiantes...
Corpo ensolarado,
“fulgor” a flor da pele.
Pele da cor da vida, viva.
Todos o querem, todos o esperam,
Com suas “melhores roupas”,
E de “sapatos novos”.
Todas as “casas” de portas abertas,
“Estão...”
As pessoas, vestem suas antigas roupas novas:
de humana.
Os ouvidos, agora escutam
o grito daquele homem...
Os olhos, agora veem
aquele ser humano nu,
na esquina da avenida, São Clemente.
Aquela criança, que, por ser criança,
ainda tem nos olhos, o brilho da vida...
E brinca de ser malabarista,
Sobre um palco iluminado por refletores
De cor vermelha, verde e amarela,
Diante de uma plateia de “predadores...”
Para a sua vida preservar.
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Só os homens que são os mesmos,
Ainda, os mesmos velhos homens,
Vestidos de tecidos e couros
Novos-velhos.
Cantando a mesma canção.
Falando o mesmo texto.
Andando ainda sobre o tapete,
O tapete de vida de homens,
Dos homens-humanos,
Transformados em escravos
Para a construção de um
Mundo Melhor.
Que no Natal e no Ano Novo,
Deixam de serem escravos
Para serem escravos-mendigos.
Dois mil e quatorze chega
Como todos os outros anos: “novo”.
Trazendo vida, nascimento, recomeço,
começo, O novo... Que o homem um dia,
também, assim venha...
“novohumano”, mais humano.
Um 2014 realmente 2014 – um ano novo- para todos!
Camaçari, domingo, 29 de dezembro de 2013.