Resposta

Fui batendo de porta em porta

Em busca de algum porto seguro,

Nos meus olhos a venda rubro

Cobria as perguntas que suplicavam por respostas.

Muitas dessas portas ainda estão fechadas,

Outras me deram mais perguntas.

O que eu faço com tanta confusão?

Planejei encontros e fugas.

O que me cabe é o fardo da aflição

De ser inconformado com tudo.

Ah poema... Você sabia ?

Alguns são felizes

Outros protestam pra que estes sejam.

Maltrapilho de pulsos encharcados,

Marco o caminho com gotas de sangue.

Quem sabe algum dia eu volte a encontrá-lo.

Mas ouvi dizer que quem vai por onde eu ando

Nunca mais volta... Nunca mais volta.

Karoline Correia
Enviado por Karoline Correia em 29/12/2013
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