Resposta
Fui batendo de porta em porta
Em busca de algum porto seguro,
Nos meus olhos a venda rubro
Cobria as perguntas que suplicavam por respostas.
Muitas dessas portas ainda estão fechadas,
Outras me deram mais perguntas.
O que eu faço com tanta confusão?
Planejei encontros e fugas.
O que me cabe é o fardo da aflição
De ser inconformado com tudo.
Ah poema... Você sabia ?
Alguns são felizes
Outros protestam pra que estes sejam.
Maltrapilho de pulsos encharcados,
Marco o caminho com gotas de sangue.
Quem sabe algum dia eu volte a encontrá-lo.
Mas ouvi dizer que quem vai por onde eu ando
Nunca mais volta... Nunca mais volta.