A roupa
A roupa
A ceda que te vestes,
é cúmplice da minha jornada.
Nela meus cantos se esfregam.
E sua dança noturna irá castigá-la,
cravando a historia do seu cheiro
forte como dama da noite, tu és.
Solitárias lagrimas.
Será poesia escorrendo
seus contornos.
E por mais querida um
dia abandonada.
A pintura na minha mente.
Será a lembrança.
De sua veste encantada.