O artesanato de Deus
Na amplidão do nada e no abismo sem forma nasce a inspiração.
O Artífice do universo sem martelo e sem cinzel apenas com as palavras,
Inspirado na criatura é movido pelo divino amor do seu coração.
O seu pensamento é mui profundo, palavras humanas não podem exprimi-lo,
Contudo os olhos podem contemplar a magnitude da obra criada.
O poeta em alba visão ainda que parca, observa a majestosa beleza da criação.
O Artesão do universo é um especialista na arte da perfeição.
Diante do mais profundo vazio sem forma e sem cor, faz surgir o lindo céu azul.
Expandiu as águas para que se armazenem em brancas nuvens que passeiam no firmamento ao toque dos ventos.
Os mais belos tons Ele também deu aos exércitos dos potentes luminares em contraste com a atmosfera.
Ele fez o caminho do sol e os seus reflexos serem amenos no amanhecer e no ocaso.
Deu cor a lua e um brilho sem igual para que em cada estação ela encante o expectador.
Derramou o seu talento na flora e na fauna em belos matizes harmônicos,
Assim como os trinos matinais das aves de diversas plumagens que nos enchem os ouvidos e os olhos.
Fez o encontro do rio com mar e deu sabores as águas.
Pela palavra deu vida aos animais de todas as espécies, de força e beleza em seu esplendor os fez, voam, nadam, caminham, cavalgam e rastejam.
As pedras fogueadas do seu altar não nos deu, porém nos deixou o ouro, o diamante, as pérolas e tantos outros minerais, bem como o contorno das planícies onde o sol se esconde.
Então o Artesão viu que tudo que fizera era bom e perfeito e toda a extensão de sua obra era harmoniosa e singular, cada ser em seu movimento tinha um brilho especial, mas faltava algo.
Então o Artesão criou o homem à sua imagem e semelhança, desta vez não usou as palavras e sim as mãos, como um vaso moldado ele deu forma a cada membro em sinuosos traços e detalhes; e de uma grandeza incomum coroou a sua obra com o sopro da perfeição, doando a vida a um ser diferente de todos já criado. Depois presenteou o homem com uma linda companheira.
Todo esse encanto terrestre foi manchado pelo egoísmo e orgulho. O Artesão chorou.
Desde então o Artesão prometeu restaurar o seu jardim e devolver ao homem a alegria, a perfeição e a plena felicidade que lhe foram roubados.
Ainda que manchada esta tela tridimensional, eu pude perceber no brilho do teu olhar todos os encantos que ainda se podem contemplar.
Na amplidão do nada e no abismo sem forma nasce a inspiração.
O Artífice do universo sem martelo e sem cinzel apenas com as palavras,
Inspirado na criatura é movido pelo divino amor do seu coração.
O seu pensamento é mui profundo, palavras humanas não podem exprimi-lo,
Contudo os olhos podem contemplar a magnitude da obra criada.
O poeta em alba visão ainda que parca, observa a majestosa beleza da criação.
O Artesão do universo é um especialista na arte da perfeição.
Diante do mais profundo vazio sem forma e sem cor, faz surgir o lindo céu azul.
Expandiu as águas para que se armazenem em brancas nuvens que passeiam no firmamento ao toque dos ventos.
Os mais belos tons Ele também deu aos exércitos dos potentes luminares em contraste com a atmosfera.
Ele fez o caminho do sol e os seus reflexos serem amenos no amanhecer e no ocaso.
Deu cor a lua e um brilho sem igual para que em cada estação ela encante o expectador.
Derramou o seu talento na flora e na fauna em belos matizes harmônicos,
Assim como os trinos matinais das aves de diversas plumagens que nos enchem os ouvidos e os olhos.
Fez o encontro do rio com mar e deu sabores as águas.
Pela palavra deu vida aos animais de todas as espécies, de força e beleza em seu esplendor os fez, voam, nadam, caminham, cavalgam e rastejam.
As pedras fogueadas do seu altar não nos deu, porém nos deixou o ouro, o diamante, as pérolas e tantos outros minerais, bem como o contorno das planícies onde o sol se esconde.
Então o Artesão viu que tudo que fizera era bom e perfeito e toda a extensão de sua obra era harmoniosa e singular, cada ser em seu movimento tinha um brilho especial, mas faltava algo.
Então o Artesão criou o homem à sua imagem e semelhança, desta vez não usou as palavras e sim as mãos, como um vaso moldado ele deu forma a cada membro em sinuosos traços e detalhes; e de uma grandeza incomum coroou a sua obra com o sopro da perfeição, doando a vida a um ser diferente de todos já criado. Depois presenteou o homem com uma linda companheira.
Todo esse encanto terrestre foi manchado pelo egoísmo e orgulho. O Artesão chorou.
Desde então o Artesão prometeu restaurar o seu jardim e devolver ao homem a alegria, a perfeição e a plena felicidade que lhe foram roubados.
Ainda que manchada esta tela tridimensional, eu pude perceber no brilho do teu olhar todos os encantos que ainda se podem contemplar.