Balada etílica
Balada etílica
O medo inspira o perigo
A garrafa e meu tumulo
Trancado e sem abrigo
A noite não tem rumo
E na verdade desta seita
Prende o corpo no invisível
Trafega a morte na espreita
O olho vê o indescritível
Saltando de dor em dor
Viciado feito enxurrada
O vôo de um condor
Com os pés numa calçada
Pelas guias de cimento
Num único firmamento
Segue o canto a guiar
Dias ébrios indecisos
Se é choro ou sorriso
Se amanhã irá voltar