Só, solidão.

 

Com ares de infinita

de indispensável

finge amizade;

água pra matar a sede.

oferece colo

insinua-se

aveluda a voz

e diz “te quero, pra sempre”

fitando-me

como olhos algemáveis...

 

Só, solidão

eu te percebo

e te recuso...

já tenho encontro marcado.

e pelo amor

espero o tanto

que preciso for;

não me apresso

em cicatrizar as dores.

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 26/12/2013
Reeditado em 27/12/2013
Código do texto: T4625982
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