Ladrão de calcinhas
Não, não te dispas assim tão de repente,
Sacando tuas calcinhas, última das peças
Que ainda te protegem... Espera que eu peça,
Que eu mesmo a retire, suave e docemente.
Sei que, como eu, estás também impaciente
No aguardo deste momento de nos amarmos,
Mas, por mais um instante, resta aguardarmos,
O delírio de tirá-las com meus próprios dentes.
Beijarei primeiro teus pés e dedos, em ritual,
Subindo por tuas pernas e coxas até teu sexo,
E, por sobre a renda, te beijarei sem nexo
A redescobrir em tuas fendas, solene, sensual.
Quero perder por muitas horas em teu regaço,
Sorvendo teu sabor, sentindo-te enlouquecida,
E quando já saciado e repleto do néctar da vida,
Nos faremos ,de novo, unos neste cósmico abraço.
E quando te fores outra vez por teu caminho,
Portando, dentro de teu corpo, minha semente,
Dá-me tuas calcinhas, para que as guarde somente,
Como se as tivesses esquecido em nosso ninho.
Não, não te dispas assim tão de repente,
Sacando tuas calcinhas, última das peças
Que ainda te protegem... Espera que eu peça,
Que eu mesmo a retire, suave e docemente.
Sei que, como eu, estás também impaciente
No aguardo deste momento de nos amarmos,
Mas, por mais um instante, resta aguardarmos,
O delírio de tirá-las com meus próprios dentes.
Beijarei primeiro teus pés e dedos, em ritual,
Subindo por tuas pernas e coxas até teu sexo,
E, por sobre a renda, te beijarei sem nexo
A redescobrir em tuas fendas, solene, sensual.
Quero perder por muitas horas em teu regaço,
Sorvendo teu sabor, sentindo-te enlouquecida,
E quando já saciado e repleto do néctar da vida,
Nos faremos ,de novo, unos neste cósmico abraço.
E quando te fores outra vez por teu caminho,
Portando, dentro de teu corpo, minha semente,
Dá-me tuas calcinhas, para que as guarde somente,
Como se as tivesses esquecido em nosso ninho.