RUMO

Eu sou o que busca palavras tais,

O que crê nas vozes permissivas,

Sou palavrear das sete iniciativas

Que desandam sem sabê-las quais...

Sou o que quer ser o que és sem ser

Tão medíocre nas atitudes insólitas

Tão sutil e fino nas frases hipócritas

Que já inebriam a visão de que me vê

Sorte? Pouca na razão incompreendida

Atrevi-me, até áspero e com a voz torpe

Mas, acuei-me ante a frase esvaecida

Admitido na criação inocente e pouca

Cuido para que se nesta vida haja norte

Fique lá atrás quem sou... A Fala tola.