Só de longe...
Já não mais consigo viver assim, só, de longe,
A te ver passar radiante a meu lado, amada,
Sem poder sequer dizer qualquer coisa, nada,
Espargindo teu suave néctar e logo te escondes.
E, só, de longe capto cada um de teus feromônios,
Que, sei, lanças ao ar em minha exclusiva direção,
A atiçar meu desejo e, sem pejo, me levas ao tesão,
Fazendo com que esqueça se sou anjo ou demônio.
Já não posso mais viver assim, nesta eterna agonia,
Sem saber se vou te ter hoje, sequer por um instante,
E se até mesmo somos meros namorados ou amantes,
Se vou te ter de novo em meus braços ou, só, na poesia.
Triste destino este o meu, que te mantém sempre longe,
Quando mais preciso de ti e por teu corpo tanto anseio,
Sofrendo por não estar recolhido em teu ventre, seios,
Asceta, a te ver passar distante, só, como um monge.
Já não mais consigo viver assim, só, de longe,
A te ver passar radiante a meu lado, amada,
Sem poder sequer dizer qualquer coisa, nada,
Espargindo teu suave néctar e logo te escondes.
E, só, de longe capto cada um de teus feromônios,
Que, sei, lanças ao ar em minha exclusiva direção,
A atiçar meu desejo e, sem pejo, me levas ao tesão,
Fazendo com que esqueça se sou anjo ou demônio.
Já não posso mais viver assim, nesta eterna agonia,
Sem saber se vou te ter hoje, sequer por um instante,
E se até mesmo somos meros namorados ou amantes,
Se vou te ter de novo em meus braços ou, só, na poesia.
Triste destino este o meu, que te mantém sempre longe,
Quando mais preciso de ti e por teu corpo tanto anseio,
Sofrendo por não estar recolhido em teu ventre, seios,
Asceta, a te ver passar distante, só, como um monge.