desprezo
atrás dessas cortinas
não há nenhum mistério;
talvez um mito pagão
nos sonhando atrás das grades
as palavras fedem
igual bosta;
alguns, tão fracos
vivem de mãos as narinas
não toleram nada;
se perecem, escondidos
em máscaras,
mas eu não respeito;
ninguém respeita o corredor
que não corre
são tão ridículas as paredes
e que cinismo sabe falar,
não se dúvida, mas eu desprezo,