SOBRE O DESTINO DAS ALMAS SOLITÁRIAS

Um silêncio continuado

Há pouco interrompido

E agora calado

Gritando no vácuo da noite

Fria de verão.

Um silêncio que ecoa madrugada adentro

Em brados de saudade

E solidão.

Uma escuridão perpétua e incontida

Sem estrelas

Sem lua

Janelas fechadas sem brisa revigorante

Mundo afora silente, reinante

Ecos do vento norte

impenetráveis

Continua.

LUCAS FERREIRA MG
Enviado por LUCAS FERREIRA MG em 23/12/2013
Código do texto: T4622346
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