SOBRE O DESTINO DAS ALMAS SOLITÁRIAS
Um silêncio continuado
Há pouco interrompido
E agora calado
Gritando no vácuo da noite
Fria de verão.
Um silêncio que ecoa madrugada adentro
Em brados de saudade
E solidão.
Uma escuridão perpétua e incontida
Sem estrelas
Sem lua
Janelas fechadas sem brisa revigorante
Mundo afora silente, reinante
Ecos do vento norte
impenetráveis
Continua.