ARRANCA-TOCO

Rabo-de-arraia não se come,

Martelo não bate prego

Nem todo tombo é cachaça,

Onde a luz clareia o cego.

No terreiro em que preto cisca

Não se brinca de ser capoeira

Menino, baiano, ladino

Cambaleia, descendo a ladeira.

Pega o preto que eu quero ver queda!

Quebra-espinha, queda-de-asa,

Rasteira de arrancar toco

E Bico-Fino cair na risada.