O SONO DOS DORMENTES

Dementes dormem os dormentes
Nos seios duros da estrada,
Ao alto, estrelas cadentes,
Caindo feito cascatas,
Na noite enluarada,
Lua branca só
e Mais nada,
Nem um ente
Na calçada,
Nem poema,
nem amada,
nem rimas,
Nem serenata,
Silencio profundo Presente,
onde
dormitam os dormentes 
sob a noite enluarada,
nos trilhos rijos ,
trilhos duros
da estrada  abandonada
..
Fátima Trinchão
Enviado por Fátima Trinchão em 22/12/2013
Reeditado em 25/11/2017
Código do texto: T4621132
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