Consinta

Saia daí nuvem

Que já não avisto nada do meu céu

Pois quero semear estrelas de cartolina

Para me iluminarem quando for jovem

Quero maquiar o futuro que ainda não é meu

Com minha aguarela cristalina

Saia com a chuva do teu véu

Pra não molhar minhas desprotegidas estrelas

Pois elas são a realidade que quero inventar

Nesse mundo que de maldade se encheu

E decidiu apagar as próprias velas

Apagando também milhares de sonhos ávidos de luar

Vá para a fantasia

E aceite os milhões de convites para a metáfora

Porque ainda há quem quer sonhar

Há quem enxerga um outro dia

Onde o amor pelo outro se aflora

E onde verte da educação a chuva pra nos regar.

skype: ojpeao

Odibar João Lampeão
Enviado por Odibar João Lampeão em 20/12/2013
Reeditado em 24/12/2013
Código do texto: T4619748
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