Adoro quando te ruborizas
Adoro quando te ruborizas, assim, pudica,
quando sussurro indecências em teu ouvido,
quando em meio à multidão enfim te convido,
para nos amarmos ali, deixando-te incontida.
E, mais ainda, quando em meio aos comensais,
Meu pé descalço, por sob a mesa, sorrateiro,
Acaricia tuas pernas, tuas coxas, por derradeiro,
E procuras disfarçar, consciente do que te faz.
E tuas faces rubras mal conseguem disfarçar
O que sentes em teu íntimo, em tuas entranhas,
E com “cara de pastel”, completamente estranha,
arrumas uma desculpa e vamos, loucos para amar.
E nos refugiamos em qualquer insólito canto,
E, até mesmo sem despirmos nossas roupas,
Nos amamos em banheiros, qualquer recanto
Que nos acolha, nesta infinda sinfonia louca.
Adoro quando te ruborizas, assim, pudica,
quando sussurro indecências em teu ouvido,
quando em meio à multidão enfim te convido,
para nos amarmos ali, deixando-te incontida.
E, mais ainda, quando em meio aos comensais,
Meu pé descalço, por sob a mesa, sorrateiro,
Acaricia tuas pernas, tuas coxas, por derradeiro,
E procuras disfarçar, consciente do que te faz.
E tuas faces rubras mal conseguem disfarçar
O que sentes em teu íntimo, em tuas entranhas,
E com “cara de pastel”, completamente estranha,
arrumas uma desculpa e vamos, loucos para amar.
E nos refugiamos em qualquer insólito canto,
E, até mesmo sem despirmos nossas roupas,
Nos amamos em banheiros, qualquer recanto
Que nos acolha, nesta infinda sinfonia louca.