Deixo-me ir...
Deixo-me ir, não sou vilã, nem heroína.
Quebro a rotina, sou tão mulher, sou tão menina.
Não tenho asas, tenho apenas imaginação.
Se tenho medo, faço segredo. Camaleão.
Roubo do dia alguns minutos só pra sonhar.
Subo a montanha grito apenas pra ecoar.
Vou à campina ver se alcanço o horizonte.
Pés no riacho. Sinto cansaço, anseio a fonte.
Deixo-me ir. Não vim aqui para ficar.
Em qualquer dia meu anjo volta, vem me buscar.
Não tente então compreender minha razão.
Não tenho idade. Sou como o vento. Sem direção.
Deixo-me ir, não sou vilã, nem heroína.
Quebro a rotina, sou tão mulher, sou tão menina.
Não tenho asas, tenho apenas imaginação.
Se tenho medo, faço segredo. Camaleão.
Roubo do dia alguns minutos só pra sonhar.
Subo a montanha grito apenas pra ecoar.
Vou à campina ver se alcanço o horizonte.
Pés no riacho. Sinto cansaço, anseio a fonte.
Deixo-me ir. Não vim aqui para ficar.
Em qualquer dia meu anjo volta, vem me buscar.
Não tente então compreender minha razão.
Não tenho idade. Sou como o vento. Sem direção.