INVISÍVEL AOS OLHOS

Olhares não me

encontram na multidão,

sou invisível,

minha face oculta-se

meu corpo imerge

em nuvens de algodão,

minhas palavras se calam

afogam-se em solidão...

Sou uma silhueta,

uma sombra desnuda

silenciosamente muda...

Entrego-me as fantasias,

rumo em direção ao nada,

nem sempre sou notada...

Caminho pelos arredores

sob a voz do silêncio,

nada me incomoda

nem o próprio tempo...

Sou uma ilusão que vaga

num canto qualquer,

sou um sentimento louco

com vestes de mulher...

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 20/12/2013
Reeditado em 20/12/2013
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