as diversas portas

é como se a porta estivesse sempre aberta,

entretanto, quando me punha

e passar, invisíveis porteiros

me amputasse a vontade...e me trouxesse

à mesma realidade, tanto e tanto experimentada

eles, quem são eles? guardiões da liberdade?

sábios, ou defensores de idéias,

se ao menos pudesse vê-los, conversar,

saber porque tanta brutalidade, tanta

força? será a vida pequena, de jeito

apertado que não cabe tantos gritos?

será as multidões tão poderosas que

é seja acordo comum, estraçalhá-la

ou será quê, à força do criador cada um

tem seu lugar. mas isso não me basta;

e se eu jogasse pomosde ouro, como

aconteceu com atalanta, se eu os enganasse,

pegasse no seu ponto falho, sua ganãncia.

podia ser que passasse, mas ai de mim

mas ai de mim

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 19/12/2013
Código do texto: T4618190
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