alucinação
sinto a verdade sobre minha torre
arrancando à martelo o velho coldre
jogando no limbo o canto ja velho
na rua o grito feroz dos algebres;
e na área do azul, do céu embutido
vamos pra longe sem dar o ouvido
as vozes que louca nos desperdiça;
e jogando na cara o incerteza vivida
buscamos outro ilha que nos salva a vida
e dancemos no palco sem ter reprimido
a força que nos eleva ao céu infinito