SEM CENSURA
SEM CENSURA
Hoje acordei tão contente sem censura
De sorrir para todos e fazer uma loucura.
Buzinar e dar coma mão para um gari
Cantar “Madalena” dançando como colibri.
Hoje acordei sem ter nenhuma censura,
No elevador sorri para criança com candura,
Lembrei-me dos amores do passado com ternura,
Numa pontada de enjoo ergui o som com bravura.
Hoje na perda total de autocensura
O elástico da cueca do meu herói na cintura,
Mostrava que sou capaz de adaptar a esta cultura
Que ainda acredito que vale a pena a procura.
Na minha não censura tive felicidade,
Sem juízo não demonstro minha idade.
Qual seria o motivo de tão azul em minha alma?
Que faz os invejosos todos perderem a calma!
André Zanarella 17-12-2013