Arranhões
Não tenho olhar em ré
Nem tato hábil o suficiente
Para averiguar-me
Diagnosticar com fé
Esses riscos que a minha alma sente
Essas marcas do teu lume
Mas desfruto desta tácita dor
Desta recordação adocicada
Do teu tato riscado em unhas
De quando fazíamos amor
Para tatuar-me nessa estrada
Nessa paixão onde me embainhas.
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