A BRAVURA DAS ÁGUAS!

A BRAVURA DAS ÁGUAS!

(EM HOMENAGEM AO DESAPARECIMENTO DE SEIS JOVENS ESTUDANTES NUMA PRAIA EM PORTUGAL)

Oh mar tão bravo que os corpos levou

Para as profundezas de um vasto inferno

E agora o tempo parece eterno

Que a dor no peito dos pais se alojou.

Roubaste às crianças todo o seu gracejo

Que agora não podem já dizer mais nada

Partiram em rumo a uma nova estrada

Levando no rosto…a brisa de um beijo.

A água salgada devorou-lhes a alma

Na noite escura, que se avistava calma

E em que a luz pra sempre sumiu

E onde estejais, que estejais com Deus

Que é tão triste a hora desse vil adeus

Das seis vidas…que o mar engoliu!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 17/12/2013
Código do texto: T4615814
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