# ÁGUAS SUMIDAS

Quis ele um dia ser um marinheiro

e menino punha um barquinho nágua.

alegrava-se com a forca das enxurradas

Tripulando duas formiguinhas apavoradas.

Corria e percorria portos e aduanas

cantava o dobrado "Cisne Branco"

Era nato um marinheiro sem excelência

um sonho aguardado com paciência.

Dai que conhece pela enciclopédia, navios.

Os quais quis por eles um dia navegar.

olhando as águas perdidas na distancia

a mesmaS que iam longe em sua infância.

mas em segredo tem o gorro de marujo

e certo, sabe que nao sera sequer grumete

a sair pelos mares que tanto lhe fascinam,

as águas sumidas a seus olhos iluminam.

Sem demora se fez amigo das gaivotas

albatrozes solitários e até pelicanos tristes

era contumaz com a baleia e o golfinho

calmo pelas areias filosofava sozinho.

Ah! o mar aquele mar que nao o veria navegar

pois perdido na mata de esperanças sonhou.

e para trás seu sonho ficou e até e findou,

no AVIADOR em que um dia se transformou.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 17/12/2013
Reeditado em 27/05/2021
Código do texto: T4615155
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