Das Espadas o Fio da Vida Eterna

De uma espada que transpassa

o virgem ventre do universo

o som do fogo, a mãe do verso;

e a melodia ressoa infinita.

Dessa espada que carrego

e do mal que assim renego

o som da lira, a chama e a pira;

e as estrelas crepitam infinitas.

Da espada o mistério dos iniciados

tão velados pelas bocas e olhares

naufragados pelo sangue, pelos mares;

e das profundezas eis que renasce a fé.

Da espada esse gládio assassino

tão feroz mas ainda tão menino

e um vislumbre do beijo amigo;

um beijo amargo que marca o fim.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 17/12/2013
Código do texto: T4615095
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