Fragmentos 76 [...]

Vejo o passar dos dias como quem não vê nada

Talvez os sinta

ou talvez esnobe-os

São todos tão iguais

tão confusos...

São todos tão visíveis

[ao mesmo tempo] tão difusos

Não os vejo

Nem os sinto

pelo menos não de forma corriqueira

Não os penso

mas os sinto

seja como são

da forma que os queira

Eu não os quero

assim tão confusos

mas vivo...

e

vivo

intensos

profundo...