Desencadeia
O acaso esconde ocaso em cada esquina da vida,
As esquinas têm bares de ébrios ares,
Os ébrios voam nas vozes que ecoam loucura leve
E lamentos lentos pelo peso do tempo coeso
Cujo esses sujos cantam o fado livre desse fardo
E são fadados a algoz farda sem as fadas da embriaguez,
A embriaguez em languidez brota o embrião de frotas de ébrios
Em bares espalhados pelos ares atrapalhados
De vozes de fadas atrozes em fardas algozes de lamentos
Isentos de pesos lentos e coesos de melancolia e folia
Leves soprando aves de loucuras voando no tempo
Em brandura no vento que cai na esquina
E sai do ocaso o acaso da vida.