Anjos Ocultos

Como um livro na estante

E que ninguém lê

Anjos de asas caídas

Que insistem em voar

E são como as flores

Que enfeitam os campos

Sem ninguém as regar

Apenas os olhos da alma

Conseguem enxergar

Sândalos a perfumar

O machado que os ferem

Pedindo perdão

Domingo a cristo

Quarta a oxalá

Benditos sejam

Anjos ocultos

Exalando a pureza

De uma alma do bem

Do ser bom por natureza

Maxximus Soares
Enviado por Maxximus Soares em 16/12/2013
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