Anjos Ocultos
Como um livro na estante
E que ninguém lê
Anjos de asas caídas
Que insistem em voar
E são como as flores
Que enfeitam os campos
Sem ninguém as regar
Apenas os olhos da alma
Conseguem enxergar
Sândalos a perfumar
O machado que os ferem
Pedindo perdão
Domingo a cristo
Quarta a oxalá
Benditos sejam
Anjos ocultos
Exalando a pureza
De uma alma do bem
Do ser bom por natureza