alquimia

fugiu dos campos

aliciantes de víveres

apetecidos de mel

passeou em chãos

minados de espinhos

embebidos de fel

fugiu da mesa pronta

ornada de rosas e vinhos

fugiu do claro e cores rentes

amaciou escuros

lambeu veneno

de serpentes

drogou os olhos

com alucinógenos

diferentes

arrebentou o vento

murou terreno

pro tempo

abriu ângulos

preâmbulos

pra sentimentos

fechou-se em círculo

procriou-se por dentro

infinitos pontos

em tubo de ensaios

efervesceram em pontas

de raios

borbulharam penas

criando asas

pra dar voo ao poema

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 16/12/2013
Código do texto: T4614020
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