DEPOIS DE ESTAR SÓ
Vento uivante
sobre morro
que subo
porque me cubro
perfume suave
deixado lá embaixo
que me segue
brisa leve
amaldiçoada
dos temperos
e exageros
de sua vinda
Sigo pensando
enquanto não sento
ao relento
visando o que
de baixo sobe
pra cima
mesmo lá em cima
me descobre amando
o que é secreto
corredeira de rio
em ladeira
segue rumo
desconhecido
quando parados
sentidos
observam
paisagem
subjulgada por nós
esquecemos de nós
lembrar é sempre
o absurdo
sbjulgado por nós!