Alento
Alento,
te jogo no vento!
eras intento do meu peito,
rebento do meu medo,
tremor que sucede o beijo,
pausa dos meus anseios,
pensamento,
desejo frêmito,
gastura no meu tempo...
eras tanto, e tanto apelo!
mas hoje acordei bem cedo;
abri a janela do julgamento e
gritei pro firmamento.
alento, não te rogo mais.
quando gritei, quase esvaneci;
mas numa revolução de paz
te inspirei todo, enfim.
agora vives perpétuo em mim.