OLÁ

Olá, meu amor sonolento!

Onde andarás nesse instante?

A saudade nesse momento

Cutuca-me constante.

Deves estar a cochilar

Aí por algum canto;

Eu aqui, em particular,

Enxugo devagar o pranto.

Queria mesmo agora cedo

Encontrar-te no jardim,

Jogar fora esse medo

De abraçá-lo junto a mim.

Ouças o cantar do galo!

Vejas o brilhar da estrela!

Antes que o vento no embalo

Priva-me de tua alma vê-la.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 15/12/2013
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