CASAMENTO ATRIBULADO!

Veio a data abençoada

Estava sol e calor

Foi a boda anunciada

Num casal cheio d`amor!

Mas à hora na igreja

O noivo não apareceu

Maldito ele, que seja

Mordido por tal cão meu!

E a noiva, coitadinha

Lavada em pranto, chorava

Que é feito da sua vidinha

Pois ali já não casava.

Tudo parecia perdido

Era tal a confusão

Tinha-se o noivo esquecido

Dessa tal ocasião!

Lá veio ele a correr

Pra sua amada salvar

E não a que`rendo perder

Levou-a logo ao altar!

Deu-lhe beijos, disse o sim

E deixou-a satisfeita

Fora tanto o frenesim

Que a desgraça estava à espreita!

Meteu-lhe o anel no dedo

Prometeram-se se amar

E depois os dois sem medo

Já estavam a festejar!

Foram prá festa comer

E noite fora bailaram

Mas nunca mais vão esquecer

Aquilo que então passaram.

Foi grande o susto do dia

Nesse domingo de chuva

Pensar que o noivo fugia

Ou a noiva ficasse viúva!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 15/12/2013
Código do texto: T4613125
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