MINHA VIDA NA BANDEJA

Você me quer religioso,

e isto eu não sou mais.

mas, sou esperançoso,

ao que me vem da alma.

Você vive a ditadura da moda,

não me importa tua ânsia,

vivo a vida com a prosa,

sereno se fica com esperança.

Você busca a riqueza,

simplesmente sou largado,

é de arrepiar o costume a avareza,

e navegar ao mundo ilhado.

A vida segue, e assim você vence?

No capricho se busca amar,

não é fácil o mundo nos pertence,

bem se sabe, pouco se goza, muito se rala,

ah! Você quer a felicidade.

Quem não quer tal estado?

Ande, ande, sem maldade,

quem sou eu pra aconselhar tal fato?

Não há regra, mas há amor a reverenciar.

Não se engana, não há mágica,

ingênuo viver o de se fraudar.

Não acredito em má sorte pela dádiva,

destino pós é facilmente prescrito,

a prevenção quase sempre relegada,

e a cigana encanta em sua vez ao dito.

Eu nem ligo,

vou arriscando, o que valida,

seguindo como posso, eh!

Que mundo! É nosso, é a vida!

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 15/12/2013
Reeditado em 17/12/2013
Código do texto: T4612863
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