MINHA VIDA NA BANDEJA
Você me quer religioso,
e isto eu não sou mais.
mas, sou esperançoso,
ao que me vem da alma.
Você vive a ditadura da moda,
não me importa tua ânsia,
vivo a vida com a prosa,
sereno se fica com esperança.
Você busca a riqueza,
simplesmente sou largado,
é de arrepiar o costume a avareza,
e navegar ao mundo ilhado.
A vida segue, e assim você vence?
No capricho se busca amar,
não é fácil o mundo nos pertence,
bem se sabe, pouco se goza, muito se rala,
ah! Você quer a felicidade.
Quem não quer tal estado?
Ande, ande, sem maldade,
quem sou eu pra aconselhar tal fato?
Não há regra, mas há amor a reverenciar.
Não se engana, não há mágica,
ingênuo viver o de se fraudar.
Não acredito em má sorte pela dádiva,
destino pós é facilmente prescrito,
a prevenção quase sempre relegada,
e a cigana encanta em sua vez ao dito.
Eu nem ligo,
vou arriscando, o que valida,
seguindo como posso, eh!
Que mundo! É nosso, é a vida!