Daquela diva

Deletei os deletérios versos que deitei sobre aquela diva...

Dela não restaram nem ditames nem doenças.

Dela só restaram as inúteis lembranças ditadas

pela marcha invisível do deixar do tempo...

Doce era ela, estrela das doze horas,

daquelas que não se esquece.

Dava-se assim como dona, realmente.

Mas enfim, chegou o dia, derradeiro dia.

Encontrei um novo amor diante das deusas

Dentre tantas, a mais bela, dadivosa.

E a antiga diva dos meus dias, não se vê mais,

Destrói-se, a morrer destinada

Fica o dito pelo não dito,

fica o destino assim destinado.

Dedicado ao invólucro de paixão e desejo,

fica a dádiva como nunca dantes devida...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 15/12/2013
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